Teatro Imperial recupera projetores 35 mm e passa a promover sessões cinema gratuitas de filmes antigos em Petrópolis

Emocionante, a noite de inauguração contou com a presença de um público ávido pela experiência do cinema clássico

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Boa notícia para o ex-frequentadores do Cine Art Palácio e para os apreciadores do bom cinema de rua. Na última quarta-feira (22/05), o Teatro Imperial inaugurou o chamado Cine Teatro Imperial, que vai passar a exibir quinzenalmente e de maneira gratuita filmes antigos. Alguns deles possuem Petrópolis como cenário, a exemplo das preciosidades contidas no Acervo César Nunes: o maior acervo cinematográfico do interior do Estado do Rio.

Para tornar a recuperação deste capítulo da história do teatro possível, foram recuperadas a antiga cabine de projeção, bem como as máquinas de projeção 35 mm do modelo ELTON IV, que na última semana contribuíram para a realização de um sonho antigo do projetista petropolitano Márcio Nunes. Responsável por zelar pelo Acervo César Nunes, ele exibiu pela primeira vez películas que estavam guardadas há 30 anos e cujo conteúdo ele mesmo desconhecia.

Emocionante, a noite de inauguração contou com a distribuição de pipoca – que também será oferecida nas próximas sessões do Cine Teatro Imperial – e com um público ávido pela experiência do cinema clássico. Na ocasião, foram exibidas impressionantes imagens da cidade no passado, com destaque para um especial produzido no contexto das comemorações do Centenário de Petrópolis, no ano de 1957.

Sucesso, a iniciativa representa mais uma importante contribuição do Teatro Imperial para a cidade que, em menos de um ano de (re)inaugurado, já se mostra um enorme defensor da memória local e da promoção de atrações que movimentem o cenário cultural do município. Para quem desejar ficar em dia com a programação das próximas sessões do Cine Teatro Imperial, basta acompanhá-lo no Facebook – Teatro Imperial e Instagram (@teatroimperial).

A intenção é que as exibições aconteçam a cada quinze dias e que prestigiadas entidades do audiovisual possam ceder obras para serem projetadas, como o MAM, o Arquivo Nacional e o Centro Técnico de Audiovisual.

Carolina Freitas

Jornalista e escritora, Carolina Freitas se dedica ao resgate e à valorização da memória petropolitana a partir da produção de reportagens e curtas-metragens sobre a história, o comércio, e a vida da cidade.

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