Você sabia que na última segunda-feira (12) o Quitandinha completou 80 anos de fundação? Em homenagem à data, o palácio sedia até o dia 25 deste mês a exposição “Da Kutanda ao Quitandinha”, que acontece em seis núcleos diferentes.
Para começar, o termo “kutanda” tem origem na Angola e faz alusão a deslocamento, reforçando a presença e importância dos povos afrodescendentes em Petrópolis devido aos quilombos formadores da cidade. Como reflexo da abordagem escolhida, o projeto se revela plural nos temas e olhares escolhidos.
A exposição caminha por várias vertentes, indo desde a ambientação dos carnavais da época – que colorem o Corredor das Estrelas – ao protagonismo de artistas negros, com destaque para Wilson Tibério, que expôs mais de 127 obras no Quitandinha, e Tomás Santa Rosa, responsável pelos murais do Café Concerto e piscina interna do local.
Aos fins de semana, a sugestão é acompanhar ao vivo parte do trabalho de restauração de alguns dos biombos de Tomás Rosa com as restauradoras Luciana Lopes e Poliana Reis.
Na varada, uma grata surpresa! Nela foram recriadores itens do mobiliário e da decoração dos anos 1940, dando a impressão de ter voltado no tempo. Por lá os visitantes também podem folhear álbuns e navegar por fotos de época que, acompanhadas de sensores de movimento, emitem sons ligados ao conteúdo das imagens. É uma experiência extraordinária!
A exposição também aborda os bailes das jambetes, o fenômeno da Furacão 2000 e a primeira exposição nacional de arte abstrata. Para ficar por dentro da programação da mostra, basta acessar o Instagram @dakutandaaoquitandinha, que reúne as datas e horários de oficinas, apresentações e muito mais!
Quem aí já viveu essa experiência de perto?
Abaixo, confira o vídeo realizado pelo Petrópolis Sob Lentes com um gostinho do que é a exposição:
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