Carolina Freitas deu início à faculdade de Jornalismo com a meta de se tornar uma correspondente internacional. No caminho descobriu, contudo, que poderia viajar (para o passado) sem sair de Petrópolis. Desde então, tem se dedicado ao resgate e à valorização da memória petropolitana a partir do desenvolvimento de reportagens e curtas-metragens sobre o comércio, história e vida da cidade.
Sua jornada profissional teve início na redação do jornal Tribuna de Petrópolis. Lá, teve o prazer de desenvolver a coluna semanal “Histórias de Petrópolis”. Por dois anos, sempre aos domingos, Carolina resgatou mais de cem casas comerciais que a cidade teve no passado. Grande parte das reportagens foi reunida nos dois livros de sua autoria – “Petrópolis: o comércio de ontem, a saudade de hoje”, volumes I (2020) e II (2023).
Graças ao trabalho envolvendo o comércio de ontem de Petrópolis, Carolina foi reconhecida com o Prêmio Alcindo Roberto Gomes de Jornalismo, pela Academia Petropolitana de Letras, em 2019; pelo Prêmio Maestro Guerra Peixe de Cultura, na Categoria Comunicação, em 2020; e, em 2022, pelo Prêmio Argila de Audiovisual pelo curta-metragem “Sr. Lino e a Sinfonia das Badaladas” de sua autoria.
Eleita a Personalidade do Ano em 2022, pela Câmara Municipal de Petrópolis, a jornalista teve seu trabalho reconhecido no mesmo ano pelo Prêmio Joaquim Gomes dos Santos por expressiva atividade elevadora da Cultura, em nome da Academia Petropolitana de Letras, em função da criação do projeto Petrópolis Sob Lentes, responsável pela pesquisa e difusão de conteúdos envolvendo a história e o patrimônio local. No Instagram, sua plataforma alcança, mensalmente, até 300 mil usuários.
Entre os anos de 2022 e 2023, Carolina foi a responsável pela escrita da narrativa de três importantes exposições na cidade: na sede do Serratec – maior polo tecnológico da Região Serrana – sobre o desenvolvimento tecnológico na cidade dos tempos do Imperador ao momento atual; a mostra “A Petrópolis do Museu Imperial”, inaugurada em homenagem aos 180 anos de Petrópolis e aos 80 anos de abertura do museu ao público, e o projeto em comemoração aos 35 anos do Hipershopping Petrópolis, no Alto da Serra.
Hoje, Carolina produz vídeos para o Instagram e YouTube em parceria com o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UERJ – Campus Petrópolis – com o intuito de democratizar o acesso à história dos casarões, ruas e recantos da cidade. Em conjunto com a ONG SOS Serra, a pesquisadora leciona oficinas sobre Memórias de Petrópolis a alunos do Ensino Fundamental II da Escola Germano Valente.