No lugar das fatias de abacaxi sob o hambúrguer, bombons, pastilhas e drágeas de chocolate. Ainda que não mais à frente do Mick’s Burger, o comerciante Sr. Gilberto de Paula Araújo, de 78 anos, continua a encontrar formas de tornar a vida dos petropolitanos mais doce, seja pela forma carinhosa e atenciosa com que recebe amigos e clientes, ou então pelos produtos do Chalé do Chocolate: empresa fundada por ele há 12 anos que, além de sede no Liberty Garden, no Centro, agora passa a contar também com uma loja no nº 28 da Rua João D’Escragnolle, no Valparaíso.
Fotos: Petrópolis Sob Lentes
Ao todo, foram 20 anos de Mick’s Burger. Tendo operado de 1984 a 2004 na cidade, a lanchonete de estilo diner estabeleceu altos parâmetros aos petropolitanos que, passadas décadas, continuam a recordar com saudosismo o pãozinho de batata da casa, o suspirão, o milkshake de menta, os salgadinhos e, é claro, o famoso sanduíche com fatias de abacaxi. E embora o empreendimento tenha sido encerrado, um fator se mostra inalterável: a dedicação do Sr. Gilberto em tudo que se propõe a fazer – principal combustível e fator de seu sucesso.
Natural de Petrópolis, o visionário já fez de tudo um pouco: foi bancário, despachante, proprietário de sapataria, padaria, malharia, sorveteria e até do Katz – quem se recorda da loja na esquina da Rua Alencar Lima com a Rua do Imperador? Dono de um carisma sem igual, é no Chalé do Chocolate que, desde 2009, ele tem investido suas ideias e capricho numa extensa linha de produtos que, somente de bombons, já conta com, pelo menos, 40 variações – todos eles com recheios naturais, além de sabor e textura que exclamam qualidade.
Para ele, a maior satisfação vem do espontâneo “hm, é bom” dos clientes. “A gente dá provinha de chocolate lá fora e 95% das pessoas dizem: hm, é bom. Nunca ouvi dizer que não é bom nesses anos todos. Estamos sempre tentando melhorar”, diz Sr. Gilberto. Com uma linha de doces e tortas de língua de gato, nozes, limão e tantas outras, o Chalé também dispõe de drágeas francesas, pastilhas, pães de mel, chocolates belga, 70%, diet e tradicional, além de pães com receitas alemães sem açúcar – centeio, integral, preto, aveia e forma Petrópolis. Tudo de fabricação própria!
Fotos: Petrópolis Sob Lentes
Agora com duas lojas – uma no Liberty Garden, no nº 25 da Rua Barão do Amazonas, e a outra no nº 28 da Rua João D’Escragnolle, no Valparaíso – bem atrás do restaurante Kinpai, o Chalé já se prepara para lançar novos produtos, como macarons, pães de passas, castanhas e frutas. Na loja do Valparaíso, além de um amplo e arejado espaço para se deliciar com as criações da fábrica, o cliente pode conhecer mais do negócio que é, inclusive, administrado pelo Sr. Gilberto junto da esposa, Isabel Pinhão.
Fotos: Petrópolis Sob Lentes
Dentista, ela trabalhou por 32 anos em consultório antes de se dedicar a criações que movimentam a loja e adoçam os dias de turistas e petropolitanos. Chalé do Chocolate, é possível dizer também que o ambiente se tornou lar de doces amizades, recordações de ex-frequentadores do Mick’s Burger e produtos com a mesma qualidade e o carinho da lanchonete que fez a juventude de Petrópolis. Além do consumo nas lojas, também é possível solicitar as delícias do Chalé do Chocolate pelo WhatsApp – (24) 99833-6184 e iFood.
O empreendimento pode ser acompanhado no Facebook (Chalé do Chocolate) e Instagram @chaledochocolate.
Oi Carolina, ,
Ficou muito bom e muito boa a sua redação Parabéns , como sempre fazendo otimas reportagens resgatando a história da nossa querida Petrópolis.
//// Tudo de Bom.
Parabéns ao Sr. Gilberto! Tudo o que ele toca, vira ouro! Parabéns pela bela reportagem!
Parabéns Gilberto! Que bom saber notícias tão boas. Te admiro pela sua pessoa e pelo seu incontestável profissionalismo. Um grande abraço, que Deus continue te abençoando.
Amigo e colega, bom saber da nova criaçso!. Irei visita-lo quando possivel. Abraço e sucesso.
Parabéns à jornalista pelo resgate dessas memórias. Me lembro de um sanduíche que comia no Micks no final dos anos 80. Chamava-se mushroom com um molho de champignons. Daí veio seu nome. Nunca comi coisa igual