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De Mercado Municipal a Imperial: conheça a história do “Mercadão”, lembrado pela venda de peixes

Até o começo da década de 50, o Mercado ocupava toda a área da atual Praça da Inconfidência

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Você já parou para admirar a fachada e as histórias do atual Mercado Imperial de Petrópolis? Antes denominado Mercado Municipal, esse espaço chegou a ser considerado o principal centro de abastecimento alimentar da cidade. Originalmente, ele foi inaugurado em 1928 em um belíssimo prédio que ocupava toda a área da Praça da Inconfidência. 

Foto: Petrópolis Sob Lentes

De acordo com informações obtidos no Arquivo Histórico do município, a infraestrutura foi construída como forma de melhorar o saneamento básico e concentrar em um só local peixarias, quitandas, açougues e vendas de alimentos no geral. Quando houve a reforma da Igreja do Rosário, em 1957, foi solicitada a demolição do imóvel deteriorado, o que foi feito – embora conta-se que ele poderia ter sido restaurado.

Interessante: ainda segundo pesquisa realizada no Arquivo Histórico Municipal, consta a informação de que, em outubro de 1926, houve 28 casos de varíola em apenas 3 dias na cidade. Daí a necessidade de construir o Mercado para melhorar não somente a estética da cidade, mas principalmente a higiene no comércio.

Foto: Arquivo pessoal/Alexandre Carius

Dali em diante, o mercadão passou a funcionar ao lado do templo religioso. Em 2015, a área foi reinaugurada após uma necessária reforma e, hoje, o espaço é ocupado principalmente por lanchonetes, bares e barbearias. E você, é da época em que o mercadão se destacava pela venda de peixes?

Confira, no vídeo abaixo, um breve resgate histórico do local produzido pelo projeto Petrópolis Sob Lentes em parceria com o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UERJ – Campus Petrópolis.

Carolina Freitas

Jornalista e escritora, Carolina Freitas se dedica ao resgate e à valorização da memória petropolitana a partir da produção de reportagens e curtas-metragens sobre a história, o comércio, e a vida da cidade.

1 Comment

  1. O meu avô era dono Salão Montes, que ficava na porta lateral do mercado. Fui criado dentro do mercadão e eu era o encarregado de levar a canela de boi (tutano) para incrementar o sopão da escola. Conheci vários comerciantes e é uma pena que não exista nada falando sobre a história do mercadão. O Salão Montes nunca foi citado, nunca vibuma fotobda fachada com o letreiro dele, a quitanda do Sr. Américo que também nunca vi ninguém falando dele, as lojas de frango onde você escolhia o frango e eles matavam na hora. enfim, tem muita história pra ser contada. Vou ver se ainda tenho fotos do mercadão em casa.

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