Ainda que as chances de sofrer um acidente aéreo sejam de uma em três milhões, foi em sua primeira viagem internacional que o carioca Ricardo Trajano, à época com 21 anos, ficou entre a vida e a morte. Então estudante do curso de Engenharia da Universidade Católica de Petrópolis, ele chegou a ser anunciado como uma das vítimas fatais pela imprensa daquele que viria a ser chamado de “Acidente de Orly”.
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As ambições eram mutáveis, mas unidas por um respeito inabalável pelo fabricar e consertar de calçados. Inerente à família Borzino, o amor pela profissão era certo de perdurar. Dentro da Sapataria Moderna, a dedicação de uma vida era a prova de que bom atendimento e qualidade nunca saem de linha.

Crocante, cativante e estimulante, a massa não pesava o bolso e, muito menos, o dia. Na verdade, era sua leveza que o movimentava e o balanceava. No raiar do dia ou no cair da noite, era a Panificação Elite a responsável pelo abrir e fechar dos olhos de quem, movido pelo pãozinho, à casa retornava a cada nova jornada.

Mais do que um ponto de encontro, a loja simbolizava um canto de encanto pelas trocas de experiências que lá ecoavam. Os terapeutas ficavam por trás dos balcões e, ao fim de cada conversa, a única prescrição era que o cliente retornasse. Afinal, a assiduidade era a regra de ouro que levava ao autoconhecimento no escritório da vida que era a Casa Itararé.