A juventude petropolitana não vivia na Idade da Pedra, mas ainda assim foi capaz de identificar semelhanças entre a cidade fictícia de Bedrock e Petrópolis. Se na primeira havia Fred, dos Flintstones; na segunda pairava a expectativa de que uma lanchonete chamada Flins abrisse. Na mesma calçada existiriam, então, Freddy, Flins e Toni’s.
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Com exceção dos tecidos, que facilmente poderiam virar capa, o senhor Carlos Luiz Pereira não usava cartola e nem dela tirava um coelho, mas ainda assim era tido como mágico. Longe, porém, de ser descrito como ilusionista, enfeitiçava o público pela realização do que, até então, era tido apenas como ficção.

Disputado, o atravessar dos portões era, por si só, linha de chegada. Visado, o clube era, por sua vez, linha de partida para emoções e corações entusiasmados. A disputa entre o que mais brilhava punha em xeque os cintilantes adereços e os radiantes foliões. Sumptuosos, os bailes do Petropolitano davam início e fim ao Carnaval na cidade.